Ao longo da história, muitos países enfrentaram períodos sombrios de regimes autoritários que impuseram repressão, censura e violações sistemáticas de direitos. No Brasil, a ditadura civil-militar iniciada em 1964 deixou marcas profundas na sociedade e na política brasileira. No entanto, em oposição a esse regime, surgiram movimentos de resistência que também moldaram o curso da história do país.

Em 2024, o  seminário MHN trouxe o tema “Memórias da resistência: museus, democracia e justiça 60 anos depois do golpe de 1964”. Dedicado à reflexão sobre as memórias de experiências de resistência vividas por pessoas e comunidades no contexto de processos autoritários, reuniu representantes de museus e de outras instituições de memória, bem como pesquisadores do tema a fim de discutir o impacto da preservação da memória na construção de sociedades democráticas e justas, com especial atenção para as conquistas e desafios contemporâneos na consolidação desse processo.

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Mesa 1 | 60 anos DO GOLPE DE 1964: USOS DO PASSADO, NEGACIONISMO, JUSTIÇA DE TRANSIÇÃO E REPARAÇÃO, com Luciana Lombardo (Arquivo Nacional, Memórias Reveladas), Marlon Alberto Weichert (MPF), Rafael Maul (UFRRJ e Grupo Tortura Nunca Mais do Rio de Janeiro) e mediação de Pedro Heringer (MHN)

Mesa 2 | RESISTÊNCIA À DITADURA: REPRESENTAÇÕES NA AMÉRICA LATINA, com Ana Pato (Memorial da resistência de São Paulo), Maria Luísa Rojas (Museu da Memória e dos Direitos Humanos do Chile – MMDH-Chile), Mayki Gorosito (Museu Sítio de Memória ESMA – Ex Centro Clandestino de Detenção, Tortura e Extermínio – Museu Sítio de Memória ESMA] e mediação de Moana Soto (MHN)

Mesa 3 | MEMÓRIAS DA RESISTÊNCIA: EXPERIÊNCIAS BRASILEIRAS, com Ana Paula Brito (Rede Brasileira de Pesquisadores de Sítios de Memória e Consciência – Rebrapesc),
Maria Helena Versiani (Museu da República), Mãe Nilce de Iansã (Ilê Omolu Oxum, Rio de Janeiro) e mediação de Maria Isabel Lenzi (MHN)

Mesa 4 | OS FANTASMAS DA DITADURA NO BRASIL CONTEMPORÂNEO: AVANÇOS DEMOCRÁTICOS, DESAFIOS PERSISTENTES, com Átila Tolentino (IBRAM), Caroline Bauer (UFRGS) e mediação de Patrícia Mafra (MHN)