Instituto Brasileiro de Museus
Museu Histórico NacionalMHN lança livro bilíngue dedicado ao pátio dos Canhões
Com um representativo acervo de canhões do período colonial ao século XX, além de resquícios arquitetônicos relacionados à cidade do Rio de Janeiro, o pátio dos Canhões ganha publicação bilíngue e ricamente ilustrada.
Organizado pelo Núcleo de Pesquisa do MHN, o livro “Pátio Epitácio Pessoa: entre pedras, canhões e arcadas” tem linguagem acessível e diversas fotografias inéditas. O lançamento acontece em ‘live’ no dia 27 de outubro, às 17h, no canal do museu no YouTube.
Participam da atividade Christiana Saldanha, gerente do Instituto Cultural Vale; Vania Bonelli, diretora interina do MHN; Maria Linhares, presidente da Associação dos Amigos do MHN; o pesquisador Adler Fonseca , um dos autores do livro; Rafael Zamorano e Aline Montenegro, historiadores do museu e também organizadores da edição.

Esta é uma das ações que fazem parte do Plano Anual 2021, idealizado e desenvolvido pelo museu, com o apoio da Associação de Amigos do MHN e patrocínio do Instituto Cultural Vale, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O livro estará à venda, a partir de 28 de outubro, na loja do museu, no valor de R$ 50,00, e também poderá ser adquirido via postal.
Interessados nesta modalidade devem escrever para o e-mail valeriamhn@gmail.com. A versão digital da publicação estará disponível ao público no dia da transmissão ao vivo.
Sobre o pátio
O pátio Epitácio Pessoa, mais conhecido como pátio dos Canhões – que também já foi chamado de pátio dos Menores e pátio das Coroas – é registro e testemunha das mudanças ocorridas, não só no conjunto arquitetônico que abriga o MHN, como também na própria cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Já foi via de passagem entre a praia da Piaçava e a ladeira da Misericórdia e subida para o morro do Castelo. Seu primeiro nome, pátio dos Menores, refere-se ao uso que dele fazia a Companhia de Menores Artífices do Arsenal de Guerra, que oferecia abrigo e instrução às crianças órfãs e desvalidas da cidade.
Mas seu espaço já foi usado também para treinamento de soldados, assim como para experimentações e trabalhos das oficinas do Arsenal de Guerra.
Os canhões encontram-se no pátio desde a primeira exposição do MHN, em 1922, e são, em sua maioria, herança do arsenal que foi transferido para o bairro do Caju em 1903 – e do antigo museu militar que funcionava nas edificações do arsenal. Confira a coleção pátio dos Canhões na plataforma de acervos digitalizados do MHN.
Texto: BriefCom/Divulgação
Edição: Ascom/MHN
Imagens: Divulgação MHN